Postais, são sinais gravados de lugares muito especiais por onde temos caminhado nesta viagem. Revivê-los é impedir que a ausência do passado se cruze para sempre nas nossas vidas!!!
sábado, 4 de julho de 2009
Pombalinho
Vista panorâmica, 1997 - Ed. Junta de Freguesia de Pombalinho
1 comentário:
Aldeia do Pombalinho
Aldeia do Pombalinho!...
Margem direita do Tejo...
É um jardim pequenino!
Num canto do Ribatejo.
É decerto bem modesta...
Pequena, mas engraçada!...
Entre campos tão verdinhos!
Ela ficou situada.
Avista lírios a florir...
E malmequeres a brilhar...
Com o sol da Primavera!
Vê as borboletas voar.
Os campos bem cultivados,
São a fonte da riqueza...
Desta aldeia popular!
Descendente da nobreza.
Por vezes é um navio,
Que o Tejo faz flutuar...
Numa bravura constante!...
Que em vez de rio, é mar.
Momentos inesquecíveis,
Em que vive a naufragar...
Com a Torre da Igreja!
No navio, a comandar.
Já sem homens nem amarras,
Num destino vigilante!...
Larga as velas ao vento!
E do Tejo, é amante.
E assim vai navegando,
Num silêncio sedutor!...
Pressentindo no alerta!
Dum povo, com muito amor.
Guarda recordações,
Dos tempos da fidalguia...
Aonde el-rei D.Miguel!
Toureava com magia.
São lembranças fascinantes...
Relíquias conservadas...
É o Pátio do Neto!
Monumento, das touradas.
Junto à Estrada Real,
Num presente pergaminho!...
A pousada pitoresca!
Estalagem do Pocinho.
Memórias do passado,
Que recordam no presente...
Um património simples!...
Coração da sua gente.
É este auto-retrato,
Que o Pombalinho criou...
Aldeia bem portuguesa!
Que no Ribatejo ficou.
E foi aqui, que eu nasci...
Se possível, quero morrer...
Nos braços desta Aldeia!
Que a sorrir, me viu crescer.
Maria Luísa Narciso Duarte
01 de Novembro de 1996
Enviar um comentário